"8 Casas" Capítulo I - Não é um Elfo

Verão

Verão

- Olha só um Elfo! Eles são tão raros aqui na Luz & Trevas!

- Talvez porque eles sejam tão evoluídos nos ensinamentos arcanos que escolas de magia "mistas" são fichinha pra eles. Deve ter vindo apenas debochar de nosso método de ensino.



Duas garotas humanas vinham cheias de sorrisos fáceis e simpatia obrigatória com primeiro anistas como em qualquer internato. No meu primeiro dia de aula via alunos vindos de toda a parte, de todos os lugares, de todas as dimensões. A Academia Arcana de Magia Luz e Trevas possuía em sua entrada uma enorme praça. A Praça Central, rodeada por sete gigantescos portais de pedra por onde vinham alunos de diversas dimensões diferentes. Entre elas a dimensão de onde vim, Ellyllon, a morada dos elfos.

Orelhas de meio-elfo
- Deem uma segunda olhada! Um metro e sessenta e cinco (baixinho), orelhas menores que o padrão, pele parda e cabelos negros! E para lhes situar “Elfo” é tão genérico quanto “Humano”, sou um Skuld, um meio-elfo de Ellyllon, e não um “Elfo” clássico que vocês acham que conhecem — respondi um tom a mais.

Elas estavam acostumadas com a figura clássica de um elfo. Loiro, alto, delgado, atraente, olhos verdes, e extremamente hábil com armas brancas e magia. Pois é, não sou um deles! A frustração brilhava em seus rostos desconcertados como uma enorme placa em neon, no meu rosto apenas a satisfação de nadar contra a maré sem a necessidade de forçar simpatia para me sentir incluso em uma sociedade escolar que acredita que todo elfo é igual. Definitivamente não era esse tipo de atenção que queria.

- Olha só amiga, uma Marid da dimensão KÁF! — uma das humanas apontou para outra direção.

- Deve ter vindo nos ensinar a fazer poções de cura mais eficazes, todos sabem que Marids são consideradas as fadas de KÁF. Vamos falar com ela!

Elas se recuperaram de súbito do vexame, e ignorando a mim e a situação, pularam para admirar e catalogar a próxima espécie exótica. Para todos os lados que olhava alunos sorriam e se enturmavam, faziam amizade que poderiam durar os oitos anos letivos até a formatura, ou simplesmente não durariam até o próximo ano. Mas, isso não importa.

- Não preciso de amigos! Nunca precisei. Preciso apenas… me formar! — Pensei auto.

Dito e feito, passei todo o primeiro ano sozinho, digo, sem amigos por conveniência, assim poderia focar em meus estudos e traçar todas as minhas metas.
...

O primeiro ano é apenas uma introdução ao que de fato aprenderemos nos anos a seguir, quem nos tornaremos e o que faremos com todo o aprendizado. A principio teremos apenas uma matéria, Iniciação em Magia. Nós, aprendizes, seremos ensinados a como conjurar e lançar magias, as palavras, os instrumentos, ingredientes, movimentos, runas, entonação, alcance, tempo, duração, limite… e uma infinidade de pre-requisitos para lançarmos uma única magia. Além, é claro, do preço pago por lança-la. Que em alguns casos extremos a própria vida. Poderia pular todo o primeiro ano facilmente, graças ao meu lado elfo possuo muita afinidade com a magia desde criança.

Völundrs
Em Ellyllon, vivia com minha mãe em uma Elfland, cidade élfica, longe das mágicas florestas dos Freyr, os clássicos. Elflands são formadas pelas minorias, que são maioria na dimensão, os Völundr. Eles são espécies diferentes de elfos, possuem um corpo malhado e muita força física, pele cinzenta, olhos pretos ou vermelhos, são os criadores de armas mágicas e senhores da forja. Para um mero Skuld, que não pertence a lugar nenhum, esta cidade era a única que me acolhia, ou, ao menos, não me desprezava como no caso dos Freyr.

Poderia ser o destaque do ano dessa turma de novatos, abrindo espaço para entrar em um grêmio de alunos que desejasse. Isso não fosse pela surpresa que tive ao primeiro dia de aula. O professor de Iniciação em Magia, era um Völundr. Eu sei que vivi toda a minha vida dentre eles e sempre me senti acolhido, o que não esperava era que, sabendo do potencial mágico de um meio elfo entre a maioria humana da sala, o professor Galladrielloren Galhallah passou a exigir bem mais de mim do que dos outros aprendizes.

Sempre sério e carrancudo, como a maioria dos Völundrs são, na verdade, comigo, ele parecia fazer por prazer. Enquanto alunos estavam entusiasmados com a matéria, eu não via a hora dela acabar e Galladrielloren me deixar em paz. Ansioso para as matérias que viriam no ano seguinte e, enfim, as tão esperadas Matérias-Classe.

Teremos várias matérias ao longo dos oito anos aqui, mais precisamente vinte e seis delas, sem contar nas queridinhas, as favoritas de todos, as Matérias-Classe! São oito e se chamam assim porque, diferentes das demais, elas possuem salas fixas nos Templos de Estudos da Luz & Trevas. Cada uma com um professor representante, e com seu próprio grêmio escolar. Todos os novatos estagnados no primeiro ano não conseguem conter a ansiedade para ser aceito em um grêmio. Cada uma dessas matérias principais ensinam uma vertente da magia, onde com elas, um Conjurador pode escolher se especializar.

São elas:
(1) Abjuração, magias de proteção;
(2) Transmutação, magias que transformam e mudam um corpo ou habilidades;
(3) Encantamentos, magias que manipulam a mente e as emoções;
(4) Necromancia; magias com base nos estudos dos mortos e da morte;
(5) Ilusão; magias que enganam os sentidos;
(6) Invocação, magias que invocam animais, monstros ou objetos;
(7) Evocação; magias elementais; e por fim
(8) Adivinhação, magias que permitem ver e sentir além do tempo e espaço. Essa última, a matéria favorita de minha finada mãe.

8 Matérias Classe

Aqui na Luz & Trevas o ano letivo começa no março e termina no dezembro do ano terráqueo. O torturante primeiro ano passou como se fossem três anos seguidos e já era verão novamente. Ao final do segundo semestre não contava a hora de enfim ver minha qualificação, abandonar a Iniciação em Magia e abraçar enfim as matérias-classe.

...

Galladrielloren encerrou sua última aula, não conseguia conter minha felicidade, só de pensar que nunca mais seria arrastado para exercícios de concentração na Floresta Mística me faziam dar saltos internos de alegria. Poderia até ter trago um presente para o professor como a maioria dos alunos puxa sacos da turma, a grande verdade é que quem ganharia o presente seria eu! Empoleirado no alto dos pilares do templo de aula um magnifico animal de Ellyllon esperava para dar o bote.


Garra o Pandion Familiar
Um lindo Pandion de penas e escamas azuladas, jovem, com 1,70 de envergadura, pesando 1 kg e meio, pode ser considerado uma águia aquática na minha dimensão, se alimenta de peixes e suportam um mergulho de quase uma hora abaixo d’água, sendo excelente nadador e um exímio acrobata nos ares. Meu servo, um Familiar. Todo conjurador que se preze tem um. Para a admissão na escola é obrigatório que o aprendiz leve ou conjure um familiar, que ficará com ele durante todos os anos letivos. O familiar é um animal mágico que servirá ao seu dono até a morte e sempre lhe obedecerá independente das ordens. Garra mergulhou em direção ao professor, que esquivou com classe da investida do animal, e cerrou seus olhos indignados em minha direção quando meu servo pousou na cadeira onde sentava.

- Contenha seu familiar, dê-lhe algo para comer — irritou-se o Völundr.

- Desculpe-me professor, ele estava apenas interessado em uma de suas maças — respondi cinicamente.

Próximo às cinco torres que formam o Alojamento dos Alunos, existe uma fonte mágica. A Fonte da Juventude, existe diversas controversas a respeito de suas águas, mas, se tem algo de concreto nisso e que ninguém pode duvidar é que ela é mágica. E para conjurar a magia que queria precisaria dela. Eu poderia esperar uma semana como todos os outros alunos até sair as notas de fim de ano, mas depois de dois torturantes semestres de Iniciação em Magia não teria tempo a perder. Afinal, olheiros dos grêmios estavam por toda parte. Logo os testes começariam e eu precisava agir, para tal possuía uma carta na manga.

Em Ellyllon existe uma lenda sobre a criação do mundo, nela quatro Alfars, elfos anciões, utilizaram quatro relíquias sagradas para criar as Águas, o Ar, a Terra e o Fogo em todo planeta. Eles utilizaram a magia vinda de Orbes Sagrados. Hoje confinadas em Templos Sagrados para a adoração, porém possuo uma deles. O Orbe Oceano. Mesmo em uma escola de magia, existe hora e lugar para se conjurar magias, além é claro, de um professor supervisor. Por isso existem Sentinelas por toda a parte, são criaturas anti-mágicas que utilizam telecinese para capturar e punir alunos delinquentes. Longe de mim ser um infrator, porém, saí depois do toque de recolher para conjurar um ritual que revelaria minha nota final.

Criação de Ellyllon, Orbes da Água (Oceano), Fogo (Solar), Terra (Montanha) e Ar (Vendaval).

Segundo o grimório de minha mãe, diário obrigatório contendo a lista de magias aprendidas de um conjurador, existe um ritual capaz de me revelar o que desejo, porém precisaria de algo do professor da matéria em questão. Meu servo, a meu pedido, roubou a pena de escrever do professor quando fingia estar com fome. Para entrar no grêmio que queria me esforçaria ao máximo. O Grêmio do Peixe, da matéria-classe Evocação. Assim como meu pai.

Em sua época de estudante da Luz & Trevas ele se tornou um dos melhores Evocadores que a academia já teve, tendo a nota máxima em Iniciação em Magia no primeiro ano e se tornando inclusive Presidente desse Grêmio nos últimos anos letivos. Ele era um Freyr, um elfo clássico. Longe de querer viver à sua sombra, quero provar a todos os elfos que um Skuld também pode ser tão bom em algo quanto qualquer outro, seja Völurd, Freyr, Finn ou Alfar!

Empunhei o Orbe Oceano à frente da fonte com a mão direita e segurei a pena de escrever do professor na outra. Mentalizei a pergunta com facilidade, as longas aulas de concentração serviram para algo. Conjurei a magia através do Orbe utilizando a energia mística da fonte como pagamento. Senti um formigamento tomando todo o meu braço direito e efeitos azulados surgiram nele, assim como em meus olhos. As águas começaram a reagir como se ignorassem a gravidade, brilhando e subindo lentamente a quase três metros de altura. Talvez o orbe fosse poderoso demais para uma magia tão simples. Talvez o efeito tivesse fugido um pouco ao meu controle. Mas não poderia esperar mais.

Augúrio!




Entoei a palavra mágica e o orbe brilhou. A água caiu de súbito acometida pela gravidade jorrando para fora da fonte. A fonte brilhava e em suas águas estava a resposta para minha pergunta. Meu futuro dependia disso. Me aproximei da fonte para confirmar o fruto do meu trabalho árduo durante todo esse ano sendo capacho de um elfo ferreiro. Mergulhei a mão nas palavras puxando-as, formando uma esfera aquática na minha palma e li as palavras. Um aperto no meu peito quase me tirou o fôlego. Estava escrito: Fracasso. Caí de joelhos ao chão desmanchando a Esfera Aquática de Adivinhação com o cerrar do punho.

Esfera aquática de adivinhação

- Fracasso? Iria reprovar justo na primeira matéria! Repetir logo o primeiro ano? Que humilhação!

Seria esse o destino de todos os Skulds? Fadados a não conseguirem nenhum destaque. Estariam todos os elfos corretos em me tratar como a escória da sociedade elfíca? Água agora brotava de meus olhos. Então ouvi passos se aproximando. Sem dúvidas um Sentinela. Que ao menos essa infração seja o suficiente para uma expulsão. Jamais seria como meus pais. Continuaria apenas como um Skuld, que nem elfo é! Sem uma nota de destaque o meu sonho havia acabado!

- Seu choro é de alegria rapaz? — escutei a voz atrás de mim.

Virei-me e percebi que não se tratava de um sentinela, afinal, aquelas criaturas não sabiam falar. Um garoto mais velho, talvez do quinto ano, sorria pra mim. Não fazia ideia de quem era, mas seu broche de Águia de vidro na gola do terno que usava me arremeteu ao…

- Você é o Presidente do Grêmio de Adivinhação! —  Gaguejei.

- Desde que entrei nessa Academia é a primeira vez que vejo um aluno do primeiro ano conjurar uma magia de quarto ano! Incrível! 





Continua em:

"Capítulo II - Não é um Robô"



Verifique também o Índice dos contos.

Comentários

  1. Adorei o spin-off de Unique 😍!
    Sobre o personagem:
    Bem arrogante típico do grêmio de Adivinhação( os metidinhos) !
    Espero que ele não consiga por tão cedo o objetivo dele que é fazer parte do grêmio de Evocação 😂

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    1. Thanks pelo comentário baby! 😘
      (✔) Mais dificuldade para o personagem entrar no grêmio Evocação
      - Anotado o pedido, assim será! 😉

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    2. Legal teu ponto de vista Maysa! achei ele mais rabugento que metido, não entendi o fato dele não querer ter amigos, eu Igor na vida real entendo, mas ele no mundo dele não ficou claro para mim.

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    3. Tudo ao seu tempo meu Jovem, e ansioso, gafanhoto! kkk

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  2. Excelente narrativa, universo incrível, aguardando os próximos capítulos!

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    1. Thanks!
      Idéias pra continuação? O que seria interessante acontecer com ele?
      Seus comentários farão a continuação!😉

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    2. Nada foi previsível, é muito bacana a medida que você acompanha a história vai se descrevendo o universo, e é agradável levar isso ao modo que você criou

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Bem legal, curti bastante! Tenho algumas colocações minhas de eleitor mesmo (são opiniões minhas não fique bravo), achei que descreveu bem o carinha aí sem nome, ele parece ser inseguro, rabugento e quer se provar o tempo todo.
      Sobre o fato de ninguém ter sido nomeado, tirando o professor e o familiar do meio elfo, me causou um pouco de distanciamento do personagem, não sei foi intencional, se foi é algo diferente ate porque saber o nome do herói e um dos primeiros vínculos que criamos quando somos apresentados aos personagens.
      Outra coisa que percebi e que talvez por escrever para gente, que meio que já sabe do universo da história você passa por cima de algumas coisas, tipo como que aquelas meninas de primeiro ano já sabiam tanto sobre as dimensões? Ou até que “... um Elfo! Eles são tão raros aqui na Luz & Trevas!” ou mesmo que
      “..uma Marid da dimensão KÁF!.. Deve ter vindo nos ensinar a fazer poções de cura mais eficazes, todos sabem que Marids são consideradas as fadas de KÁF.”.
      Tudo bem que podemos imaginar aquele momento não fosse a primeira semana de aula ou que elas sim já sabiam porque estudaram em casa, ou já estavam inseridas nesse universo de dimensões, mas devo confessar que isso me causou estranheza.
      Ainda nesse diálogo entre ele e as meninas, que também não se apresentaram. Ele dá uma breve explicação para elas sobre o que ele é, que você descreve em “um tom a mais” imagino que tinha falado mais alto, e ele justifica essa grosseira ou rispidez da parte dele, com o fato delas terem confundido ele com um elfo clássico, ou também por ele não querer ter amigos, mas essa pata gratuita ficou meio fora de contexto para mim, só ele parecer estupido mesmo. Vou destacar a seguinte frase:
      “...no meu rosto apenas a satisfação de nadar contra a maré sem a necessidade de forçar simpatia para me sentir incluso em uma sociedade escolar que acredita que todo elfo é igual. Definitivamente não era esse tipo de atenção que queria.”
      Eu não intendi porque ele ficou tão pistola, porque acredito que na dimensão onde vivia isso não era tão comum assim ser confundido ou só chamado de elfo, imaginei para ele essa seria uma situação nova. E essa frase dele pode soar até meio racista, e tipo uma delas falando que não era humana era caucasiana, mas acredito que esse seja uma habito herdado de sua dimensão, mas achei estranho. Mais uma coisa engraçada é o fato de mais tarde ele mesmo se contradizer dizendo:
      “...Longe de querer viver à sua sombra, quero provar a todos os elfos que um Skuld também pode ser tão bom em algo quanto qualquer outro, seja Völurd, Freyr, Finn ou Alfar!”
      Tipo ele não é igual a eles, mas quer ser reconhecido indiferente de sua raça, isso não é quere se igualar ou se provar tão bom? Não sei posso estar viajando, mas achei ele meio contraditório em seus discursos.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Outra coisa o fato de colocar pensamentos dele em – travessão – que são comumente usados para diálogos, fica confuso para uma leitura mais rápida e fluida. Acredito que como história e toda narrada por ele não há a necessidade disso já que tudo tecnicamente já está se passando na cabeça dele, sem seus pensamentos. O uso de “aspas para um pensamento” causa menos confusão. Caso ache necessário.
      “- Não preciso de amigos! Nunca precisei. Preciso apenas… me formar! — Pensei auto”
      Nessa parte imagine que tivesse falando quando as meninas saíram, se não fosse a o contexto colocado no final.
      No decorre do texto curti pacas toda a ideia. Porém me deparei com uma peculiaridade como: “Aqui na Luz & Trevas o ano letivo começa no março e termina no dezembro do ano terráqueo.”. Lá em Ellillon possuem esses meses no ano? E é medido da mesma maneira? O tempo passa igual em todas as dimensões? Terráqueo? Ele parece um ET pensando, mas se bem que dado as perspectivas pode ser, acho que ficaria melhor Terrestre ou da Terra.
      Isso e uma outra questão bem particular, da tua narrativa, mas eu não teria dado a ele esse orbe raríssimo já no começo assim não, já que claramente não é uma lenda como ele coloca, pois, o mesmo já possui um. Outra coisa que é uma frescura minha de consumidor dessas mídias é que isso de fogo, água, ar, terra e coraçãooo, já tá começando a ficar saturado pelo menos para mim, não entenda que estou pedindo para tirar, mas poderia trabalha de maneira diferente como foi feito por exemplo em o príncipe Dragão, que coincidentemente parece ser ter sido inspirado.
      No mais adorei! Como coloquei me quase todos os parágrafos, e só a minha opinião, tu tem teu próprio modelo de escrita e sabe como melhor colocar essas questões, não precisa justifica nada.
      Abraços fraternos.
      ~Jupiter.
      (Segura essa referência antecipada)

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    2. Errata:
      "já que tudo tecnicamente está se passando na cabeça dele, *em* seus pensamentos."
      "No mais adorei! Como coloquei *em* quase todos os parágrafos..."

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  5. Igor tudo anotado e destacado:
    (✔) Nomear os personagens
    (✔) Explicar qual é das meninas sabe tudo
    (✔) Pensamentos em "aspas"
    (✔) Motivo do pq ele ficou nervoso ao ter sido confundido com o elfo (ele deveria ter ficado alegre neah? Kk)
    (✔) Capitão Planeta é muitos anos 80!
    (✔) Ele é ET? E as estações do ano em Ellillon!
    Thanks pela opinião, e pela contribuição, o texto ficará mais rico daqui pra frete!

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    1. Não sei se deveria ou não ter ficado com raiva, só imaginei que foi uma coisa exagerada da parte, já que acredito eu ele nunca ter sido confundido ate então, já que na sua dimensão eles, os elfos, não cometem tal erro de se confundirem entre si, ou mesmo se chamarem de "elfos". Achei que essa situação fosse ate meio que nova para ele, tipo. "Nossa que engraçado essa mania dos humanos de generalizar tudo, mau, sabe eles que nossa raça e rica em diferenças e costumes..." e ai explicar grosseiramente, eu entendi que ele foi cuzão pq não queria ter amigos mesmo.

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    2. "Ele deveria ter, ao menos, ficado alegre neah?"

      Disse isso porque, diferente do que ele diz, claramente ele gostaria de ser visto como um elfo, já que na sua dimensão ele é visto apenas como um meio-elfo, e jamais seria confundido lá como um Elfo.

      E sim, assim como humanos não se chamam de humanos, lá elfos não se chamam de elfos. Mas isso é apenas entre eles que são sim elfos! Queira nosso meio-elfo ou não! kkk

      Analisando isso, os 100% elfos não o consideram como um igual, e sim como inferior, dando-lhe o trabalho de sempre se provar digno de, ao menos, ter sua parte elfa (já que ele é apenas meio-elfo). Então "ele deveria ter ficado ao menos alegre" com a comparação, é poque para humanos ele e um elfo puro não são tão diferentes. Seria algo novo ele ser comparado com aqueles que sempre estiveram num patamar superior à ele, e talvez, quem sabe, ter ficado ao menos feliz com a comparação.

      Mas, como visto, ele não gostou nada disso e ficou "pistola" como você disse! E ele não se parece do tipo que pensaria gentilmente sobre o assunto! kkkk
      O motivo? Ele foi "cuzão" mesmo, e não estava nada afim de fazer amizade com HUMANAS (apenas repassando o preconceito que aprendeu). Será que ele não gosta de humanos? Essa comparação ingênua da parte das garotas não foi nada apreciada por ele por algum motivo, e talvez até mesmo traumas de se viver em uma sociedade "perfeita" e ele não se encaixar simplesmente por ser diferente!

      Seus sentimentos sobre isso foi explorado nesse texto, e será novamente nos seguintes onde teremos mais pistas sobre o porque isso o fere tanto, mas apenas com essas informações já dá para se ter uma ideia do motivo não é mesmo?

      Sabemos pelo texto que ambos seus pais estudavam na Luz e Trevas, que seu pai era um Elfo Puro e, obviamente sua mãe, com quem ele vivia, não era. Deve ter sido duro para ela também viver em tal sociedade!

      No mais, agradeço pela critica e pelo interesse!
      Continue sempre assim com suas ótimas críticas!

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